TRABALHO E PRESENÇA DO MÓDULO – SER CATEQUISTA - Catequista formador: Pe. Edivaldo Donato Bernardo

 


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Texto 


O CATEQUISTA (DGpC n. 110-113)

 A identidade e a vocação do catequista 

“Também na edificação do corpo de Cristo há diversidade de membros e de funções. Um só é o Espírito que, para a utilidade de Igreja, distribui seus vários dons segundo suas riquezas e necessidades dos ministérios” (LG, n. 7). Em virtude do Batismo e da Confirmação, os cristãos são incorporados a Cristo e participam de seu múnus sacerdotal, profético e régio (LG, n. 31; AA, n. 258); são testemunhas do anúncio do Evangelho com a palavra e com o exemplo da vida cristã; mas alguns “podem também ser chamados a cooperar com o Bispo e os presbíteros no exercício do ministério da Palavra” (CIC, cân. 759;59 CCEO, cân. 624, § 3). No conjunto dos ministérios e serviços, com os quais a Igreja cumpre a sua missão evangelizadora, o “ministério da catequese” (CT, n. 13) ocupa um lugar significativo, indispensável para o crescimento da fé. Esse ministério introduz à fé e, juntamente com o ministério litúrgico, gera os filhos de Deus no seio da Igreja. A vocação específica do catequista, portanto, tem sua raiz na vocação comum do povo de Deus, chamado a servir o desígnio salvífico de Deus em favor da humanidade.

Toda a comunidade cristã é responsável pelo ministério da catequese, mas cada um conforme a sua condição particular na Igreja: ministros ordenados, pessoas consagradas, fiéis leigos. “Através deles, na diferença das funções de cada um, o ministério catequético oferece, de modo completo, a Palavra e o testemunho da realidade eclesial. Se faltasse qualquer uma dessas formas de presença, a catequese perderia parte da própria riqueza e do próprio significado” (DGC, n. 219). O catequista pertence a uma comunidade cristã e dela é expressão. Seu serviço é vivido dentro de uma comunidade, que é o primeiro sujeito de acompanhamento na fé.

O catequista é um cristão que recebe o chamado particular de Deus que, acolhido na fé, o capacita ao serviço da transmissão da fé e à missão de iniciar à vida cristã. As causas imediatas para que um catequista seja chamado a servir a Palavra de Deus são muito variadas, mas são todas mediações das quais Deus, por meio da Igreja, se serve para chamar a seu serviço. Por esse chamado, o catequista é feito partícipe da missão de Jesus de introduzir os discípulos em sua relação filial com o Pai. O verdadeiro protagonista, porém, de toda autêntica catequese é o Espírito Santo que, mediante uma profunda união que o catequista nutre com Jesus Cristo, faz eficazes os esforços humanos na atividade catequética. Essa atividade se realiza no seio da Igreja: o catequista é testemunha de sua Tradição viva e mediador que facilita a inserção dos novos discípulos de Cristo em seu Corpo eclesial.

Em virtude da fé e da Unção batismal, na colaboração com o Magistério de Cristo e como servo da ação do Espírito Santo, o catequista é:

a. testemunha da fé e guardião da memória de Deus; experimentando a bondade e a verdade do Evangelho em seu encontro com a pessoa de Jesus, o catequista custodia, alimenta e testemunha a vida nova que dele vem e se torna sinal para os outros. A fé contém a memória da história de Deus com as gerações humanas. Guardar essa memória, despertá-la nos outros e colocá-la a serviço do anúncio é a vocação específica do catequista. O testemunho da vida é necessário para a credibilidade da missão. Reconhecendo suas fragilidades diante da misericórdia de Deus, o catequista não deixa de ser o sinal de esperança para seus irmãos e irmãs;

b. mestre e mistagogo, que introduz no mistério de Deus, revelado na Páscoa de Cristo; enquanto ícone de Jesus Mestre, o catequista tem a dupla missão de transmitir o conteúdo da fé e de conduzir ao mistério da mesma fé. O catequista é chamado a se abrir à verdade sobre a pessoa humana e sobre a sua vocação última, comunicando o conhecimento de Cristo e, ao mesmo tempo, introduzindo às várias dimensões da vida cristã, revelando os mistérios da salvação contidos no depósito da fé e atualizados na liturgia da Igreja;

c. acompanhador e educador daqueles que lhes foram confiados pela Igreja; o catequista é um especialista na arte do acompanhamento (EG, n. 169-173),61 tem competências educacionais, sabe ouvir e entrar na dinâmica do amadurecimento humano, torna-se companheiro de viagem com paciência e senso de gradualidade, na docilidade à ação do Espírito, em um processo de formação, ajudando os irmãos a amadurecer na vida cristã e a caminhar em direção a Deus. O catequista, especialista em humanidade, conhece as alegrias e as esperanças de cada pessoa, suas tristezas e angústias (GS, n. 1) e sabe colocá-las em relação com o Evangelho de Jesus.



Comentários

  1. O catequista não um especialista na fé, nem da doutrina da igreja, ele vai amadurecendo com o tempo, aprendendo junto com os catequisandos, é por amor a Jesus e a doutrina da Igreja que busca conhecer e aprender mais e mais.

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    1. O catequista é aquele que se humilha diante das adversidades, vai em busca do evangelho cada dia se aperfeiçoando para levar o Cristo de maneira que os catequisando aprendam...

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