LEITURA DIRIGIDA: MÓDULO 1 - ESCOLA DE FORMAÇÃO PARA CATEQUESE COM ADULTOS - PRAZO DE ENVIO 04.11.2020, 19 HORAS.
Após a leitura do texto responder: como a catequese com adultos pode contribuir para formar discípulos missionários?
O sentido do termo “discípulo”
é bastante amplo, porém pode-se dizer que o mesmo, sempre ligado à aprendizado,
seguimento, educação, passa, ao longo dos tempos, por uma evolução na sua
compreensão deixando de referir-se apenas ao “aprendizado de algum ofício para
a adesão a um modo de vida ou a um meio cultural” (PERUZZO, 2004, p.22). Neste
contexto a figura do discípulo passou a ser interpretada “sob o ângulo
da relação pessoal com um mestre” (PERUZZO, 2004, p.22).
Importante
para o discipulado será sempre a sua relação pessoal com o Mestre (PERUZZO,
2004). Por isso Aparecida vai insistir que é preciso promover o “encontro pessoal e comunitário com Jesus
Cristo” (DAp 11), pois será este o mecanismo para “confirmar, renovar e
revitalizar a novidade do Evangelho arraigada em nossa história” (DAp 11).
É
importante destacar que o
“nexo entre mestre e
discípulo não é apenas companheirismo, ou admiração, ou estratégia de ação. No
caso de Jesus, o seguimento empenhativo é parte constitutiva do acolhimento de
sua messianidade (Mt 10,37-39; 16,24)” (PERUZZO, 2004, p. 48).
O documento de Aparecida, afirma
que os primeiros discípulos sentiram-se “atraídos pela
sabedoria das palavras de Jesus, pela bondade de seu trato e pelo
poder de seus milagres” (DAp 21). Por isso,
o desafio fundamental da Igreja será o de “mostrar a capacidade da Igreja de
promover e formar discípulos que respondam à vocação recebida” (DAp 14) e
comuniquem com alegria e entusiasmo o dom do encontro com Jesus Cristo.
Sendo
que o “discipulado é relação plena de adesão à pessoa de Jesus” (PERUZZO, 2004,
p. 54). Faz-se ainda mais incisiva a afirmação de Aparecida de que “os cristãos
precisam recomeçar a partir de Cristo, a partir da contemplação de quem nos
revelou em seu mistério a plenitude do cumprimento da vocação humana e de seu
sentido” (DAp 41).
Por isso a conferência assume a
“grande tarefa
de conservar e alimentar a fé do povo de Deus e recordar também aos fiéis deste continente que, em virtude de seu batismo, são
chamados a serem discípulos e missionários de Jesus Cristo” (DAp 10).
Se
“para além do ensinamento transmitido, o discipulado implicava em vida
partilhada com o mestre” (PERUZZO, 2004, p. 22). Compreende-se, pois que o
discípulo é chamado a vincular-se, intimamente, com Jesus para se formado por
Ele e “assumir seu estilo de vida e suas motivações (Lc 6, 40b), viver seu
destino e assumir sua missão de fazer novas todas as coisas” (DAp 131).
Quando
se fala em adesão, em seguimento, faz-se importante destacar que “não se trata
apenas de uma adesão feita de afeição ideológica ou por congenialidade; o que é
colocado em jogo é a própria liberdade pessoal do discípulo que adere”
(PERUZZO, 2004, p.48).
De
fato, não se pode pedir uma adesão instantânea, como se fosse algo natural seguir,
renunciar, aceitar estar com Jesus. Aparecida vai enfatizar que o discípulo
deve ser conquistado, pois será sua admiração por Jesus, a certeza do ser amado
por Ele, que despertará “uma resposta consciente e livre desde o mais íntimo do
coração do discípulo, uma adesão de toda sua pessoa ao saber que Cristo o chama
pelo nome” (DAp 136).
O
processo de tornar-se discípulo implica sempre em “decisão livre e maturação,
sempre difícil, mediante dinamismo de vinculação ao Senhor, sempre mais
exigente, empenhativa e totalizante” (PERUZZO, 2004, p. 48).
A
decisão de responder positivamente ao chamado de Jesus e se colocar no caminho
do seguimento traz uma nova identidade que é assumida pelo seguidor: “ele passa
a ser discípulo de Jesus” (PERUZZO, 2004, p. 48). Será o encontro com Cristo
que constituirá o “início desse sujeito novo que surge na história e a quem
chamamos de discípulo” (DAp 243).
É
preciso alimentar, constantemente, o encontro pessoal com Jesus. Por isso a
“oração pessoal e comunitária é o lugar onde o discípulo, alimentado pela
Palavra e pela Eucaristia, cultiva uma relação de profunda amizade com Jesus
Cristo” (DAp 255).
Um
outro dado importante no discipulado é o fato de que
“O seguimento a Jesus Cristo não era um mero dado
religioso vivido subjetivamente. Sua mensagem de solidariedade e de
reconciliação, de obediência à vontade do Pai, de abertura acolhedora ao
“pequeno” e ao “irmão”, requeria dos seguidores comportamentos de caráter
evangélico ante situações históricas que poderiam comprometer o caminho de quem
se deixava fazer discípulo” (PERUZZO, 2004, 49).
Ou seja, “o discípulo missionário há de ser um homem ou uma mulher
que torna visível o amor misericordioso do Pai, especialmente aos pobres e
pecadores” (DAp 147).
Não se está diante de uma fé intimista, muito menos de uma fuga
para um mundo alienado e distante da realidade. Pelo contrário, Aparecida
afirma que “de seu Mestre, o discípulo tem aprendido a lutar contra toda forma
de desprezo da vida e de exploração da pessoa Humana” (DAp 112).
O discipulado deve ser, segundo
Aparecida, marcado pela alegria. Não se trata de uma atitude egoísta, pelo
contrário, a alegria do discípulo é uma certeza que nasce da fé, é um remédio
para o mundo agoniado, violento e marcado pelo ódio. Diante deste mundo triste
o discípulo é chamado para, alegremente, testemunhar a boa nova que nasce do
amor:
“conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi
o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com
nossa palavra e obras é nossa alegria” (DAp 29).
Embora
o Documento de Aparecida não tenha destacado o tema da catequese com adultos,
as reflexões sobre o discipulado permite traçar um projeto de catequese que
ajude os adultos a darem a própria “resposta de fé e anunciar que Cristo
redimiu todos os pecados e males da humanidade” (DAp 134).
É
importante recordar que o Vaticano II vai propor a retomada da catequese com
adultos na perspectiva do catecumenato (SC 64).
Na
Igreja do Brasil a CR (1983) vai destacar os adultos como destinatários
privilegiados da catequese (CR 130). Em 2001 a 2ª Semana Brasileira de
Catequese (SBC) reflete sobre a catequese com adultos destacando a necessidade
de assumir este desafio como prioridade catequética.
No
entanto a catequese com adultos não é uma tarefa fácil e necessita atenção.
Primeiro se faz necessário identificar os rostos dos adultos aos quais se
direciona a catequese e qual metodologia a ser seguida. Não se deve esquecer os
catequistas, que assumem a missão com os adultos, pois necessitam de formação
específica direcionada para os desafios e a realidade da Igreja hoje, para que
possam auxiliar os adultos que manifestam o desejo de alcançar a maturidade em
Cristo.
Faz-se
necessário um esclarecimento em relação ao termo “catequese com adultos”.
Embora seja comum nos documentos encontrar “catequese de adultos”, como por
exemplo em CR 130, ou ainda “catequese dos adultos” em várias citações do DGC.
A 2ª SBC em 2001 optou pela nomenclatura “catequese com adultos” na intenção de
chamar a “atenção sobre a realidade do adulto como interlocutor e destinatário
privilegiado da educação na fé” (Estudos da CNBB 80, p.8).
A
proposta de mudança na nomenclatura, não quer ser apenas uma mudança
linguística. Trata-se de uma nova maneira de compreender a catequese, que deve
ser entendida como “dialogante, atenta para ouvir de verdade, falar de modo que
possamos entender-nos” (Estudos da CNBB 84, p. 525).
Por isso
a expressão “catequese com adultos” assume uma amplitude não contemplada
anteriormente. Na verdade “este ‘com’ quer sublinhar que catequese é diálogo,
parceria, mesmo quando há diferenças no modo de pensar e agir” (Estudos da CNBB
84, p.526).
Trata-se também de uma mudança de visão, pois
busca-se ver “no outro não apenas alguém necessitado de formação, um
destinatário da catequese – todos o somos – e sim um interlocutor com rosto,
história, experiência, sabedoria e anseios próprios” (Estudos da CNBB 84, p.
526-527).
3.3 A CATEQUESE COM ADULTOS: DESENVOLVIMENTO TEÓRICO
Por muito tempo a catequese
esteve orientada para as crianças entendidas como seus principais
destinatários.
O Vaticano II ao incentivar
a restauração do catecumenato dos adultos (SC 64), abre caminho para um
processo de reflexão que se ampliará cada vez mais.
Em relação ao Magistério
universal destacamos os seguintes documentos: em 1971 é promulgado o “Ritual de
Iniciação Cristã de Adultos” (RICA) como concretização do desejo do Concílio de
restaurar o catecumenato; também em 1971 é publicado o Diretório Catequético
Geral que dá os primeiros passos na reflexão da catequese direcionada aos
adultos; em 1979 a Exortação Catechese
Tradeande vai afirmar que a catequese com adultos é a “principal forma de
catequese e deve ser permanente” (CT 43).
A CNBB, no ano de 1983,
publica o documento Catequese Renovada (CR) que afirma no número 130 a
importância da catequese com adultos e a necessidade de destinar “os melhores
agentes” na realização da mesma. O Documento reconhece, ainda, a urgência de
que os “adultos façam uma opção mais decisiva e coerente pelo Senhor e sua
causa, ultrapassando a fé individualista, intimista e desencarnada” (CR 130).
Em 1997 é publicado o
Diretório Geral para a Catequese (DGC) em substituição ao Diretório publicado
em 1971. O DGC vai ampliar as reflexões sobre a catequese de adultos e
apresentar algumas orientações metodológicas para a organização de tal
atividade.
Segundo o DGC a catequese
dos adultos é uma das formas da Igreja realizar a iniciação à fé e à vida
cristã. É preciso ter atenção às várias modalidades de catequese: “dos adultos
não batizados, no catecumenato; a catequese dos adultos batizados que desejam
retornar a fé; ou daqueles que tem de completar a sua iniciação” (DGC 51).
A catequese como serviço
eclesial é de fundamental importância para a Igreja, pois ajudar a realizar o
mandato missionário de Jesus. O DGC insere a catequese com adultos na ação
evangelizadora e afirma que está “é a principal forma de catequese, para a qual
todas as demais, não por isso menos necessárias, estão orientadas” (DGC 59) e o
catecumenato não inspira apenas a catequese com adultos, como também as demais
modalidades da catequese (DGC 68).
É preciso atenção para que
ao tratar dos adultos não se faça da catequese fragmentos separados, quando, na
realidade, se faz necessário ter bem presente a complementariedade de todas as
formas de catequese, visto que são ações complementares (DGC 72).
A catequese com adultos é
ampla e se faz necessário levar em consideração a realidade em que vivem esses
adultos, por isso os destinatários são diferenciados: adultos que desejam
aprofundar a fé; adultos batizados e não catequizados; ou que não completaram a
iniciação cristã, ou ainda se distanciaram da fé; adultos não batizados;
adultos que provêm de outras confissões cristãs (DGC 172).
Não se pode esquecer a
necessidade de uma cuidadosa identificação das características do cristão
adulto e, como consequência, se faz necessário atenção à pessoa do catequista e
sua formação levando em contra a situação concreta do adulto, sua condição
leiga, não esquecendo que pelo batismo, todos são chamados à santidade. A
catequese com adultos precisa, ainda, despertar o envolvimento da comunidade,
pois é ela que deve acolher o adulto. Todos esses dados levam à necessidade de
um projeto de catequese orgânico para que não seja uma caminhada isolada (DGC
173-174).
Ainda segundo o Diretório
Geral a catequese com adultos possui a tarefa de: propor a fé cristã, como a
compreende a igreja; promover a formação e o amadurecimento da vida no Espírito
de Cristo; educar à justa avaliação das transformações socioculturais e na
nossa sociedade à luz da fé; esclarecer as atuais questões religiosas e morais,
bem como as relações existentes entre a ação temporal e a eclesial; desenvolver
os fundamentos racionais da fé; formar para a missão e capacitar para o
testemunho (DGC 175).
A catequese com os adultos é
via privilegiada de inculturação da fé. O Diretório incentiva a prática do
catecumenato dos adultos segundo o RICA e afirma que o catecumenato batismal,
como lugar típico da Catequese, deve estar estritamente vinculado à comunidade
cristã (DGC 214, 256).
No número 258 o DGC
recomenda a catequese pós batismal em forma de catecumenato destinado “a
promover uma compreensão e vivência das imensas e extraordinárias riquezas e
das responsabilidades do Batismo recebido” (DGC 258).
Com estes números do
Diretório Geral é possível compreender o destaque que a catequese com adultos
vai ganhando e o espaço que surge nos documentos para tal reflexão. No Brasil a
Segunda Semana Brasileira de Catequese terá como tema a catequese com adultos,
buscando luzes e pistas de ação para concretizar este desafio nas dioceses e
paróquias.
3.4 “COM ADULTOS, CATEQUESE ADULTA”: 2ª SEMANA BRASILEIRA DE
CATEQUESE E DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE.
A escolha do tema da 2ª SBC justifica-se pelos seguintes motivos:
insistência do Magistério para que a catequese com adultos seja prioridade;
constatação prática da fraca iniciação cristã da maioria dos adultos e “a
experiência positiva de formação bíblica e catequética provocada pelo Projeto
Rumo ao Novo Milênio” (Estudos da CNBB 84, p.41).
Com estes motivos se percebe que a 2ª SBC se torna atual e
conectada na realidade da caminhada de renovação da catequese na Igreja.
A intenção maior é a de enfatizar
“um campo a ser levado mais em consideração por todos as forças da
Igreja que é o adulto, no contexto complexo e desafiador do mundo em mudança e
de uma Igreja muito questionada, neste começo de milênio” (Estudos da CNBB 84,
p.42).
Não se pode esquecer a realidade em que se encontra o adulto
católico que é chamado a dar testemunho de sua fé e cumprir sua missão. Os
desafios são grandes: globalização; imenso mundo da comunicação; crise ética e
moral; pluralismo religiosos (Estudos da CNBB 84, p. 44). Diante de tal cenário
se percebe a urgência do “ser adulto na fé” (Estudos da CNBB 84, p. 44), por
isso a 2ª SBC buscou ser espaço de discussão e estudo ciente de que “investir
na Notícia da Salvação que Deus destina para todos” (Estudos da CNBB 84, p.
515).
Na conclusão da 2ª SBC cada Regional apresentou pistas de ação e
assumiram compromissos para que as reflexões continuassem e a catequese com
adultos fosse assumida como prioridade. Os passos foram lentos, no entanto as
Dioceses buscaram, ao seu modo incentivar atividades para que os objetivos da
2ª SBC fossem alcançados.
Em 2006 é publicado do Diretório Nacional de Catequese (DNC).
Neste documento a catequese com adultos é compreendida dentro do processo de
catequese como iniciação à fé (DNC 13). Os adultos não são apenas destinatários
e sim interlocutores primeiros da mensagem cristã (DNC 181).
Assumir e priorizar a catequese com adultos traz para a catequese
como um todo algumas consequências: revisão e ampliação da concepção e prática
catequética que sempre esteve mais direcionada às crianças; formação de
catequistas; metodologia específica; elaboração de subsídios de apoio;
envolvimento pastoral dos adultos e acolhida por parte da comunidade (DNC 96).
Não se pode esquecer a realidade dos adultos com suas experiências, buscando
desenvolver nos catequistas a capacidade para motivar os adultos à experiência
da comunidade (DNC 182).
Para o Diretório Nacional a missão principal da catequese com
adultos é: reforçar a opção pessoal por Jesus Cristo; promover uma sólida
formação dos leigos; estimular e educar para a prática da caridade; ajudar a
viver a vida da graça; formar cada pessoa para cumprir os deveres do próprio
estado de vida; dar resposta às dúvidas religiosas e morais; desenvolver os
fundamentos da fé; educar para viver em comunidade; educar para o diálogo
ecumênico e inter-religioso; ajudar na animação missionária (DNC 183).
É possível perceber a amplitude da missão da catequese com
adultos, bem como a diversidade dos adultos, aos quais, a mesma se dirige. No
entanto era preciso começar, repensar e organizar a catequese com adultos de
acordo com novos parâmetros e as Dioceses buscaram, à sua maneira, orientar
suas forças para tornar a catequese com adultos prioridade e um caminho para
ajuda-los a “crescer rumo á maturidade em Cristo” (Ef 4, 13).
(Fonte: Dissertação de mestrado - iniciação cristã
e catequese com adultos:
um
caminho para o discipulado. Débora Regina Pupo)
Referências Bibliográficas
CNBB.
Catequese renovada .São Paulo:
Paulinas, 1983.
_____.
Com adultos, catequese adulta. São
Paulo: Paulus, 2001. (Estudos da CNBB n. 80).
_____.
O Itinerário da fé na iniciação cristã
de adultos. São Paulo: Paulus, 2001.
(Estudos da CNBB n. 82).
______.Segunda semana brasileira de catequese. São
Paulo: Paulus, 2001. (Estudos da CNBB n. 84).
______.Diretório nacional de catequese.
Brasília: Edições CNBB, 2006.
______.Iniciação à vida cristã. Brasília:
Edições CNBB, 2009. (Estudos da CNBB n. 97).
______.Anúncio querigmático e evangelização
fundamental. Brasília: Edições CNBB, 2009
_______. Catequese caminho para o discipulado: texto-base ano catequético
nacional- 2009. Brasília: Edições CNBB, 2009.
CONSELHO
EPISCOPAL LATINO AMERICANO. Documento de
Aparecida: Texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado
Latino-Americano e do Caribe. São Paulo: Paulinas, 2007
_____________. Manual de Catequética. São Paulo:
Paulus, 2008.
_____________.
A Caminho de um novo paradigma para a
catequese: III semana latino-americana de catequese. Brasília: Edições
CNBB, 2008.
PERUZZO, José Antonio. A relevância
do discurso comunitário (Mt 18,1-35) para o tema mateano do discipulado. Tese
de doutorado. Roma: Pontificiam Universitatem S.
Thomae, 2004
a pagina fechou ates de concluir a resposta do trabalho!.
ResponderExcluircomo devo proceder.
"O adulto, precisa ter o seu encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo".
ResponderExcluirOs cristãos, precisam recomeçar a partir de Cristo, contemplando quem nos revelou em mistério a plenitude do cumprimento da vocação humana e de seu sentido.O discípulo é chamado a vincular-se, intimamente, com Jesus, para ser formado por Ele e "assumir", seu estilo de vida e suas motivações, viver seu destino e assumindo sua" missão de fazer novas todas as coisas".
O cristão toma sua decisão livre e maturação, mesmo difícil mediante ao dinamismo de vinculação ao Senhor, reforçando a opção pessoal por Jesus Cristo, estimulando, educando para a prática da caridade, ajudando a viver a vida da graça, desenvolvendo os fundamentos da fé, Educar-se para viver em comunidade, no diálogo ecumênico inter-religioso e ajudando na animação missionária, crescendo rumo à maturidade em Cristo.( Ef 4, 13).
A família deve ser prioridade na nossa evangelização. Só através do amadurecimento na fé dos pais e responsáveis, é que eles conseguirão exercer o seu protagonismo na educação da fé de seus filhos. É assim que nossas famílias poderão assumir o seu papel missionário na Igreja e na sociedade.
ResponderExcluirTambém temos o grande desafio e obrigação de construir uma eclesiologia de comunhão. Sem esta busca da comunhão dentro de nossas paróquias, através do diálogo e cooperação entre as pastorais em prol da evangelização, nós não conseguiremos levar os cristãos ao verdadeiro amadurecimento e nem conseguiremos cumprir, de fato, o nosso mandato missionário.
A catequese é uma formação cristã integral, ‘aberta a todos os outros componentes da vida cristã’... a fé exige ser conhecida, celebrada, vivida e traduzida em oração. A catequese deve cultivar cada uma dessas dimensões. A fé, porém, se vive na comunidade cristã e se anuncia na missão. O cristão maduro é aquele que sabe traduzir sua experiência comunitária de fé nas suas relações na sociedade e até na sua forma de viver a cultura e seu trabalho.
É preciso alimentar, constantemente, o encontro pessoal com Jesus. Por isso a oração pessoal e comunitária é o lugar onde o discípulo, alimentado pela Palavra de pela Eucaristia, cultiva uma relação de profunda amizade com Jesus Cristo.
Marineide Varnier
Os modelos de encontros catequéticos que sempre estiveram embasados em meios e formas praticados com crianças, agora trazem um novo sentido quando olhamos para o adulto enxergando nele um irmão ávido por Jesus e que não tem a menor ideia de como encontrá-lo.
ResponderExcluirEntendo então, a catequese "com" adultos, aproximamos a Boa Notícia de suas realidades e experiências e, com isso, para ele, Jesus se torna próximo e acolhedor! Daí pode nascer o encontro pessoal com Ele e, consequentemente, pode nascer também o discípulo missionários em suas casas, seu trabalho, sua escola, etc.
O catequista deve agir como um discípulo ele deve ser como um missionário promover o encontro pessoal dos catequizandos adultos com Cristo nossa grande tarefa como catequista é alimentar a fé do povo em Deus e assim despertar novos missionarios para Cristo.
ResponderExcluirA catequese com adultos pode contribuir muito para formar discípulos missionários considerando o itinerário da Iniciação a Vida Cristã, promover o encontro pessoal com o Mestre e o encontro comunitário com Ele, uma relação plena de adesão à pessoa de Jesus e a comunidade. Um caminhar junto para crescer na Fé e na pertença a comunidade.
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