LEITURA DIRIGIDA: MÓDULO 1 - ESCOLA DE FORMAÇÃO PARA CATEQUESE COM ADULTOS - PRAZO DE ENVIO 04.11.2020, 19 HORAS.



Após a leitura do texto responder: como a catequese com adultos pode contribuir para formar discípulos missionários?

 CATEQUESE COM ADULTOS E INICIAÇÃO CRISTÃ: UMA PROPOSTA DE FORMAÇÃO PARA O DISCIPULADO

 Este texto se propõe refletir sobre a catequese com adultos na perspectiva catecumenal. Busca destacar o sentido da catequese como formação de discípulos e de maneira específica a catequese com adultos, compreendida como espaço da iniciação cristã e, por conseguinte, caminho de formação para o discipulado, pois como diz a Conferência de Aparecida: a iniciação cristã é a maneira prática de iniciar alguém no discipulado (DAp 288).

 3. 2 O DISCIPULADO SEGUNDO A CONFERÊNCIA DE APARECIDA

 Termos como “discípulos”, “discipulado”, “missionários”, são muito frequentes no Documento de Aparecida, na verdade a própria conferência afirma que a ação evangelizadora da Igreja é “chamada a fazer de todos os seus membros discípulos e missionários de Cristo” (DAp 1).

O sentido do termo “discípulo” é bastante amplo, porém pode-se dizer que o mesmo, sempre ligado à aprendizado, seguimento, educação, passa, ao longo dos tempos, por uma evolução na sua compreensão deixando de referir-se apenas ao “aprendizado de algum ofício para a adesão a um modo de vida ou a um meio cultural” (PERUZZO, 2004, p.22). Neste contexto a figura do discípulo passou a ser interpretada “sob o ângulo da relação pessoal com um mestre” (PERUZZO, 2004, p.22).

Importante para o discipulado será sempre a sua relação pessoal com o Mestre (PERUZZO, 2004). Por isso Aparecida vai insistir que é preciso promover o “encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo” (DAp 11), pois será este o mecanismo para “confirmar, renovar e revitalizar a novidade do Evangelho arraigada em nossa história” (DAp 11).

É importante destacar que o

“nexo entre mestre e discípulo não é apenas companheirismo, ou admiração, ou estratégia de ação. No caso de Jesus, o seguimento empenhativo é parte constitutiva do acolhimento de sua messianidade (Mt 10,37-39; 16,24)” (PERUZZO, 2004, p. 48).


O documento de Aparecida, afirma que os primeiros discípulos sentiram-se “atraídos pela sabedoria das palavras de Jesus, pela bondade de seu trato e pelo poder de seus milagres” (DAp 21). Por isso, o desafio fundamental da Igreja será o de “mostrar a capacidade da Igreja de promover e formar discípulos que respondam à vocação recebida” (DAp 14) e comuniquem com alegria e entusiasmo o dom do encontro com Jesus Cristo.

Sendo que o “discipulado é relação plena de adesão à pessoa de Jesus” (PERUZZO, 2004, p. 54). Faz-se ainda mais incisiva a afirmação de Aparecida de que “os cristãos precisam recomeçar a partir de Cristo, a partir da contemplação de quem nos revelou em seu mistério a plenitude do cumprimento da vocação humana e de seu sentido” (DAp 41).

Por isso a conferência assume a

“grande tarefa de conservar e alimentar a fé do povo de Deus e recordar também aos fiéis deste continente que, em virtude de seu batismo, são chamados a serem discípulos e missionários de Jesus Cristo” (DAp 10).

Se “para além do ensinamento transmitido, o discipulado implicava em vida partilhada com o mestre” (PERUZZO, 2004, p. 22). Compreende-se, pois que o discípulo é chamado a vincular-se, intimamente, com Jesus para se formado por Ele e “assumir seu estilo de vida e suas motivações (Lc 6, 40b), viver seu destino e assumir sua missão de fazer novas todas as coisas” (DAp 131).

Quando se fala em adesão, em seguimento, faz-se importante destacar que “não se trata apenas de uma adesão feita de afeição ideológica ou por congenialidade; o que é colocado em jogo é a própria liberdade pessoal do discípulo que adere” (PERUZZO, 2004, p.48).

De fato, não se pode pedir uma adesão instantânea, como se fosse algo natural seguir, renunciar, aceitar estar com Jesus. Aparecida vai enfatizar que o discípulo deve ser conquistado, pois será sua admiração por Jesus, a certeza do ser amado por Ele, que despertará “uma resposta consciente e livre desde o mais íntimo do coração do discípulo, uma adesão de toda sua pessoa ao saber que Cristo o chama pelo nome” (DAp 136).

O processo de tornar-se discípulo implica sempre em “decisão livre e maturação, sempre difícil, mediante dinamismo de vinculação ao Senhor, sempre mais exigente, empenhativa e totalizante” (PERUZZO, 2004, p. 48).

A decisão de responder positivamente ao chamado de Jesus e se colocar no caminho do seguimento traz uma nova identidade que é assumida pelo seguidor: “ele passa a ser discípulo de Jesus” (PERUZZO, 2004, p. 48). Será o encontro com Cristo que constituirá o “início desse sujeito novo que surge na história e a quem chamamos de discípulo” (DAp 243).

É preciso alimentar, constantemente, o encontro pessoal com Jesus. Por isso a “oração pessoal e comunitária é o lugar onde o discípulo, alimentado pela Palavra e pela Eucaristia, cultiva uma relação de profunda amizade com Jesus Cristo” (DAp 255).

Um outro dado importante no discipulado é o fato de que

“O seguimento a Jesus Cristo não era um mero dado religioso vivido subjetivamente. Sua mensagem de solidariedade e de reconciliação, de obediência à vontade do Pai, de abertura acolhedora ao “pequeno” e ao “irmão”, requeria dos seguidores comportamentos de caráter evangélico ante situações históricas que poderiam comprometer o caminho de quem se deixava fazer discípulo” (PERUZZO, 2004, 49).

 

Ou seja, “o discípulo missionário há de ser um homem ou uma mulher que torna visível o amor misericordioso do Pai, especialmente aos pobres e pecadores” (DAp 147).

Não se está diante de uma fé intimista, muito menos de uma fuga para um mundo alienado e distante da realidade. Pelo contrário, Aparecida afirma que “de seu Mestre, o discípulo tem aprendido a lutar contra toda forma de desprezo da vida e de exploração da pessoa Humana” (DAp 112).

O discipulado deve ser, segundo Aparecida, marcado pela alegria. Não se trata de uma atitude egoísta, pelo contrário, a alegria do discípulo é uma certeza que nasce da fé, é um remédio para o mundo agoniado, violento e marcado pelo ódio. Diante deste mundo triste o discípulo é chamado para, alegremente, testemunhar a boa nova que nasce do amor:

conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria” (DAp 29).

Embora o Documento de Aparecida não tenha destacado o tema da catequese com adultos, as reflexões sobre o discipulado permite traçar um projeto de catequese que ajude os adultos a darem a própria “resposta de fé e anunciar que Cristo redimiu todos os pecados e males da humanidade” (DAp 134).

É importante recordar que o Vaticano II vai propor a retomada da catequese com adultos na perspectiva do catecumenato (SC 64).

Na Igreja do Brasil a CR (1983) vai destacar os adultos como destinatários privilegiados da catequese (CR 130). Em 2001 a 2ª Semana Brasileira de Catequese (SBC) reflete sobre a catequese com adultos destacando a necessidade de assumir este desafio como prioridade catequética.

No entanto a catequese com adultos não é uma tarefa fácil e necessita atenção. Primeiro se faz necessário identificar os rostos dos adultos aos quais se direciona a catequese e qual metodologia a ser seguida. Não se deve esquecer os catequistas, que assumem a missão com os adultos, pois necessitam de formação específica direcionada para os desafios e a realidade da Igreja hoje, para que possam auxiliar os adultos que manifestam o desejo de alcançar a maturidade em Cristo.

Faz-se necessário um esclarecimento em relação ao termo “catequese com adultos”. Embora seja comum nos documentos encontrar “catequese de adultos”, como por exemplo em CR 130, ou ainda “catequese dos adultos” em várias citações do DGC. A 2ª SBC em 2001 optou pela nomenclatura “catequese com adultos” na intenção de chamar a “atenção sobre a realidade do adulto como interlocutor e destinatário privilegiado da educação na fé” (Estudos da CNBB 80, p.8).

A proposta de mudança na nomenclatura, não quer ser apenas uma mudança linguística. Trata-se de uma nova maneira de compreender a catequese, que deve ser entendida como “dialogante, atenta para ouvir de verdade, falar de modo que possamos entender-nos” (Estudos da CNBB 84, p. 525).

Por isso a expressão “catequese com adultos” assume uma amplitude não contemplada anteriormente. Na verdade “este ‘com’ quer sublinhar que catequese é diálogo, parceria, mesmo quando há diferenças no modo de pensar e agir” (Estudos da CNBB 84, p.526).

Trata-se também de uma mudança de visão, pois busca-se ver “no outro não apenas alguém necessitado de formação, um destinatário da catequese – todos o somos – e sim um interlocutor com rosto, história, experiência, sabedoria e anseios próprios” (Estudos da CNBB 84, p. 526-527).

 

 

3.3 A CATEQUESE COM ADULTOS: DESENVOLVIMENTO TEÓRICO

 

Por muito tempo a catequese esteve orientada para as crianças entendidas como seus principais destinatários.

O Vaticano II ao incentivar a restauração do catecumenato dos adultos (SC 64), abre caminho para um processo de reflexão que se ampliará cada vez mais.

Em relação ao Magistério universal destacamos os seguintes documentos: em 1971 é promulgado o “Ritual de Iniciação Cristã de Adultos” (RICA) como concretização do desejo do Concílio de restaurar o catecumenato; também em 1971 é publicado o Diretório Catequético Geral que dá os primeiros passos na reflexão da catequese direcionada aos adultos; em 1979 a Exortação Catechese Tradeande vai afirmar que a catequese com adultos é a “principal forma de catequese e deve ser permanente” (CT 43).

A CNBB, no ano de 1983, publica o documento Catequese Renovada (CR) que afirma no número 130 a importância da catequese com adultos e a necessidade de destinar “os melhores agentes” na realização da mesma. O Documento reconhece, ainda, a urgência de que os “adultos façam uma opção mais decisiva e coerente pelo Senhor e sua causa, ultrapassando a fé individualista, intimista e desencarnada” (CR 130).

Em 1997 é publicado o Diretório Geral para a Catequese (DGC) em substituição ao Diretório publicado em 1971. O DGC vai ampliar as reflexões sobre a catequese de adultos e apresentar algumas orientações metodológicas para a organização de tal atividade.

Segundo o DGC a catequese dos adultos é uma das formas da Igreja realizar a iniciação à fé e à vida cristã. É preciso ter atenção às várias modalidades de catequese: “dos adultos não batizados, no catecumenato; a catequese dos adultos batizados que desejam retornar a fé; ou daqueles que tem de completar a sua iniciação” (DGC 51).

A catequese como serviço eclesial é de fundamental importância para a Igreja, pois ajudar a realizar o mandato missionário de Jesus. O DGC insere a catequese com adultos na ação evangelizadora e afirma que está “é a principal forma de catequese, para a qual todas as demais, não por isso menos necessárias, estão orientadas” (DGC 59) e o catecumenato não inspira apenas a catequese com adultos, como também as demais modalidades da catequese (DGC 68).

É preciso atenção para que ao tratar dos adultos não se faça da catequese fragmentos separados, quando, na realidade, se faz necessário ter bem presente a complementariedade de todas as formas de catequese, visto que são ações complementares (DGC 72).

A catequese com adultos é ampla e se faz necessário levar em consideração a realidade em que vivem esses adultos, por isso os destinatários são diferenciados: adultos que desejam aprofundar a fé; adultos batizados e não catequizados; ou que não completaram a iniciação cristã, ou ainda se distanciaram da fé; adultos não batizados; adultos que provêm de outras confissões cristãs (DGC 172).

Não se pode esquecer a necessidade de uma cuidadosa identificação das características do cristão adulto e, como consequência, se faz necessário atenção à pessoa do catequista e sua formação levando em contra a situação concreta do adulto, sua condição leiga, não esquecendo que pelo batismo, todos são chamados à santidade. A catequese com adultos precisa, ainda, despertar o envolvimento da comunidade, pois é ela que deve acolher o adulto. Todos esses dados levam à necessidade de um projeto de catequese orgânico para que não seja uma caminhada isolada (DGC 173-174).

Ainda segundo o Diretório Geral a catequese com adultos possui a tarefa de: propor a fé cristã, como a compreende a igreja; promover a formação e o amadurecimento da vida no Espírito de Cristo; educar à justa avaliação das transformações socioculturais e na nossa sociedade à luz da fé; esclarecer as atuais questões religiosas e morais, bem como as relações existentes entre a ação temporal e a eclesial; desenvolver os fundamentos racionais da fé; formar para a missão e capacitar para o testemunho (DGC 175).

A catequese com os adultos é via privilegiada de inculturação da fé. O Diretório incentiva a prática do catecumenato dos adultos segundo o RICA e afirma que o catecumenato batismal, como lugar típico da Catequese, deve estar estritamente vinculado à comunidade cristã (DGC 214, 256).

No número 258 o DGC recomenda a catequese pós batismal em forma de catecumenato destinado “a promover uma compreensão e vivência das imensas e extraordinárias riquezas e das responsabilidades do Batismo recebido” (DGC 258).

Com estes números do Diretório Geral é possível compreender o destaque que a catequese com adultos vai ganhando e o espaço que surge nos documentos para tal reflexão. No Brasil a Segunda Semana Brasileira de Catequese terá como tema a catequese com adultos, buscando luzes e pistas de ação para concretizar este desafio nas dioceses e paróquias.

 

3.4 “COM ADULTOS, CATEQUESE ADULTA”: 2ª SEMANA BRASILEIRA DE CATEQUESE E DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE.

 

A escolha do tema da 2ª SBC justifica-se pelos seguintes motivos: insistência do Magistério para que a catequese com adultos seja prioridade; constatação prática da fraca iniciação cristã da maioria dos adultos e “a experiência positiva de formação bíblica e catequética provocada pelo Projeto Rumo ao Novo Milênio” (Estudos da CNBB 84, p.41).

Com estes motivos se percebe que a 2ª SBC se torna atual e conectada na realidade da caminhada de renovação da catequese na Igreja.

A intenção maior é a de enfatizar

“um campo a ser levado mais em consideração por todos as forças da Igreja que é o adulto, no contexto complexo e desafiador do mundo em mudança e de uma Igreja muito questionada, neste começo de milênio” (Estudos da CNBB 84, p.42).

 

Não se pode esquecer a realidade em que se encontra o adulto católico que é chamado a dar testemunho de sua fé e cumprir sua missão. Os desafios são grandes: globalização; imenso mundo da comunicação; crise ética e moral; pluralismo religiosos (Estudos da CNBB 84, p. 44). Diante de tal cenário se percebe a urgência do “ser adulto na fé” (Estudos da CNBB 84, p. 44), por isso a 2ª SBC buscou ser espaço de discussão e estudo ciente de que “investir na Notícia da Salvação que Deus destina para todos” (Estudos da CNBB 84, p. 515).

Na conclusão da 2ª SBC cada Regional apresentou pistas de ação e assumiram compromissos para que as reflexões continuassem e a catequese com adultos fosse assumida como prioridade. Os passos foram lentos, no entanto as Dioceses buscaram, ao seu modo incentivar atividades para que os objetivos da 2ª SBC fossem alcançados.

Em 2006 é publicado do Diretório Nacional de Catequese (DNC). Neste documento a catequese com adultos é compreendida dentro do processo de catequese como iniciação à fé (DNC 13). Os adultos não são apenas destinatários e sim interlocutores primeiros da mensagem cristã (DNC 181).

Assumir e priorizar a catequese com adultos traz para a catequese como um todo algumas consequências: revisão e ampliação da concepção e prática catequética que sempre esteve mais direcionada às crianças; formação de catequistas; metodologia específica; elaboração de subsídios de apoio; envolvimento pastoral dos adultos e acolhida por parte da comunidade (DNC 96). Não se pode esquecer a realidade dos adultos com suas experiências, buscando desenvolver nos catequistas a capacidade para motivar os adultos à experiência da comunidade (DNC 182).

Para o Diretório Nacional a missão principal da catequese com adultos é: reforçar a opção pessoal por Jesus Cristo; promover uma sólida formação dos leigos; estimular e educar para a prática da caridade; ajudar a viver a vida da graça; formar cada pessoa para cumprir os deveres do próprio estado de vida; dar resposta às dúvidas religiosas e morais; desenvolver os fundamentos da fé; educar para viver em comunidade; educar para o diálogo ecumênico e inter-religioso; ajudar na animação missionária (DNC 183).

É possível perceber a amplitude da missão da catequese com adultos, bem como a diversidade dos adultos, aos quais, a mesma se dirige. No entanto era preciso começar, repensar e organizar a catequese com adultos de acordo com novos parâmetros e as Dioceses buscaram, à sua maneira, orientar suas forças para tornar a catequese com adultos prioridade e um caminho para ajuda-los a “crescer rumo á maturidade em Cristo” (Ef 4, 13).

 

(Fonte: Dissertação de mestrado - iniciação cristã e catequese com adultos: um caminho para o discipulado. Débora Regina Pupo)

 

 

 

Referências Bibliográficas

CNBB. Catequese renovada .São Paulo: Paulinas, 1983.

 

_____. Com adultos, catequese adulta. São Paulo: Paulus, 2001. (Estudos da CNBB n. 80).

 

_____. O Itinerário da fé na iniciação cristã de adultos.  São Paulo: Paulus, 2001. (Estudos da CNBB n. 82).

 

______.Segunda semana brasileira de catequese. São Paulo: Paulus, 2001. (Estudos da CNBB n. 84).

 

______.Diretório nacional de catequese. Brasília: Edições CNBB, 2006.

 

______.Iniciação à vida cristã. Brasília: Edições CNBB, 2009. (Estudos da CNBB n. 97).

______.Anúncio querigmático e evangelização fundamental. Brasília: Edições CNBB, 2009

 

_______. Catequese caminho para o discipulado: texto-base ano catequético nacional- 2009. Brasília: Edições CNBB, 2009.

CONSELHO EPISCOPAL LATINO AMERICANO. Documento de Aparecida: Texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe. São Paulo: Paulinas, 2007

 

_____________. Manual de Catequética. São Paulo: Paulus, 2008.

 

_____________. A Caminho de um novo paradigma para a catequese: III semana latino-americana de catequese. Brasília: Edições CNBB, 2008.

PERUZZO, José Antonio. A relevância do discurso comunitário (Mt 18,1-35) para o tema mateano do discipulado. Tese de doutorado. Roma: Pontificiam Universitatem S. Thomae, 2004

 

 

Comentários

  1. a pagina fechou ates de concluir a resposta do trabalho!.
    como devo proceder.

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  2. "O adulto, precisa ter o seu encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo".
    Os cristãos, precisam recomeçar a partir de Cristo, contemplando quem nos revelou em mistério a plenitude do cumprimento da vocação humana e de seu sentido.O discípulo é chamado a vincular-se, intimamente, com Jesus, para ser formado por Ele e "assumir", seu estilo de vida e suas motivações, viver seu destino e assumindo sua" missão de fazer novas todas as coisas".
    O cristão toma sua decisão livre e maturação, mesmo difícil mediante ao dinamismo de vinculação ao Senhor, reforçando a opção pessoal por Jesus Cristo, estimulando, educando para a prática da caridade, ajudando a viver a vida da graça, desenvolvendo os fundamentos da fé, Educar-se para viver em comunidade, no diálogo ecumênico inter-religioso e ajudando na animação missionária, crescendo rumo à maturidade em Cristo.( Ef 4, 13).

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  3. A família deve ser prioridade na nossa evangelização. Só através do amadurecimento na fé dos pais e responsáveis, é que eles conseguirão exercer o seu protagonismo na educação da fé de seus filhos. É assim que nossas famílias poderão assumir o seu papel missionário na Igreja e na sociedade.
    Também temos o grande desafio e obrigação de construir uma eclesiologia de comunhão. Sem esta busca da comunhão dentro de nossas paróquias, através do diálogo e cooperação entre as pastorais em prol da evangelização, nós não conseguiremos levar os cristãos ao verdadeiro amadurecimento e nem conseguiremos cumprir, de fato, o nosso mandato missionário.
    A catequese é uma formação cristã integral, ‘aberta a todos os outros componentes da vida cristã’... a fé exige ser conhecida, celebrada, vivida e traduzida em oração. A catequese deve cultivar cada uma dessas dimensões. A fé, porém, se vive na comunidade cristã e se anuncia na missão. O cristão maduro é aquele que sabe traduzir sua experiência comunitária de fé nas suas relações na sociedade e até na sua forma de viver a cultura e seu trabalho.
    É preciso alimentar, constantemente, o encontro pessoal com Jesus. Por isso a oração pessoal e comunitária é o lugar onde o discípulo, alimentado pela Palavra de pela Eucaristia, cultiva uma relação de profunda amizade com Jesus Cristo.

    Marineide Varnier

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  4. Os modelos de encontros catequéticos que sempre estiveram embasados em meios e formas praticados com crianças, agora trazem um novo sentido quando olhamos para o adulto enxergando nele um irmão ávido por Jesus e que não tem a menor ideia de como encontrá-lo.
    Entendo então, a catequese "com" adultos, aproximamos a Boa Notícia de suas realidades e experiências e, com isso, para ele, Jesus se torna próximo e acolhedor! Daí pode nascer o encontro pessoal com Ele e, consequentemente, pode nascer também o discípulo missionários em suas casas, seu trabalho, sua escola, etc.

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  5. O catequista deve agir como um discípulo ele deve ser como um missionário promover o encontro pessoal dos catequizandos adultos com Cristo nossa grande tarefa como catequista é alimentar a fé do povo em Deus e assim despertar novos missionarios para Cristo.

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  6. A catequese com adultos pode contribuir muito para formar discípulos missionários considerando o itinerário da Iniciação a Vida Cristã, promover o encontro pessoal com o Mestre e o encontro comunitário com Ele, uma relação plena de adesão à pessoa de Jesus e a comunidade. Um caminhar junto para crescer na Fé e na pertença a comunidade.

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